quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Li sim...



Li, li tudo o que você me enviou, de uma só vez, e me fez em picadinhos. Entrei no liquidificador do seu texto e estilhacei o que eu era, em um tiro só, acho que foi de canhão. Chacoalhou o meu corpo, desvendou a minha alma e senti o chão estremecer aos meus pés, ou não sei se quem tremia era eu mesma. Dilacerou o meu cérebro, dividiu-o em mil partes e depois colou tudo de novo, de um modo como nunca havia estado colado antes, como eu vi um mosaico, uma vez, feito com pedrinhas coloridas. De um modo que só os seus escritos sabem fazer. Apontou-me outro mundo. Pequenas gotículas saíram das folhas, fazendo-me também chorar. Os pequenos sorrisos, transformando as margens do papel, eu vi também, e me fizeram rir, rir mais e mais, rir de novo, até não mais agüentar e a barriga se acabar de tanto doer. Engraçado, isso. Não li só com os olhos não, mas li com o corpo inteiro. Nem em formato de livro ainda, assim, sem nem ter a pretensão de tornar-se um, ignorando ser muito mais. E me fez ver tudo diferente. Assim que tirei os olhos do papel, minha casa não era mais a mesma. Nem eu era, para dizer bem a verdade. Mas que foi bom, isso foi. Fiquei com um gostinho de história nova na ponta da língua!

3 comentários:

  1. Terezas!
    Adorei seu blog, seus textos, tudo...
    Já embarquei!
    Boa viagem pra nós!!!!

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  2. Terê!!!
    Que orgulho!!! He he he!!!
    Parabéns por tanta criatividade...
    Manda bala!!!
    Bjao!!!

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  3. Êta garota criativa e sensível, bem se vê que é do signo de água!! Guardei textos de seus anos iniciais de estudo e não foi por acaso... Você se lembra do Dr. Esparadrapo? E do batizado da baleiazinha? Já sou sua leitora cativa... Te amooooooo!! Mamma

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